A Criança Cega em Idade Pré-escolar.

10/11/2006 - The Preschool Child Who is Blind.

Os pais e a criança cega.

Todos os pais esperam ansiosamente o nascimento do seu filho, mas, quando a criança nasce cega, ou fica cega pouco depois do nascimento, os pais ficam chocados. Por vezes ficam mesmo esmagados pelo enorme desgosto. Isto pode ser devido ao fato de nunca terem conhecido uma pessoa cega, lembrando-se apenas dos cegos que viram na rua a pedir esmolas ou a vender cautelas. Não têm conhecimento de que existem milhares de pessoas cegas que exercem cargos de responsabilidade e bem remunerados, que desempenham atividades especializadas ou são administradores de negócios. Não conseguem conceber a idéia de não conseguir ver. Pensam que a criança sentirá a cegueira da mesma forma que eles.

A criança que nasceu cega não sabe o que é ver. Nem tão pouco sabe que está privada de algo, que lhe falta qualquer coisa. E não se aperceberá disso durante bastante tempo. Não sabe que é diferente dos outros, portanto é tão feliz como qualquer outra criança. Até se aperceber de que não vê, pode ter-se tornado uma pessoa feliz, que encara a vida como qualquer outra criança. Pode sentir que é amada e desejada pelos pais e que consegue viver a sua vida plenamente. Geralmente a maior parte dos pais necessita de bastante tempo para se acostumar à idéia de que o seu filho não pode ver.

Os outros pais podem ajudar.

Alguns pais sentem-se apoiados se conversarem com os pais de outras crianças cegas. Os pais que já ultrapassaram a angústia dos primeiros meses e que viram o seu filho crescer, podem dar esperanças aos pais que se vêem agora confrontados com a mesma situação. Podem dizer-lhes que, à medida que o tempo passa, e que a criança começa a crescer e a desenvolver-se, eles terão orgulho nela e nas suas conquistas.

Traumatizados pelo desapontamento e pela tristeza, por vezes os pais sentem dificuldade em se aperceberem de que o filho é antes de tudo uma criança. Ser cego é apenas um aspecto da sua vida, mas a sua vida tem muitos outros aspectos. A cegueira não o torna tão diferente de uma criança que vê, como geralmente se pensa. Na realidade, tem muito mais semelhanças com a criança que vê do que diferenças. Portanto, quanto mais os pais aprenderem sobre a criança, mais a poderão ajudar.

Como acontece com todos os pais, a mãe e o pai de uma criança cega querem que tudo o que acontece ao seu filho contribua para desenvolver a autoconfiança e a independência. Querem que ele coma, ande, se vista, brinque com outras crianças, vá à escola e tenha uma vida social como todas as outras.

A criança cega precisa daquilo que todas as outras precisam.

Há certas coisas que todas as crianças precisam: Precisam de saber que são amadas e desejadas e que são membros importantes da Família; precisam de ser capazes de se desembaraçarem sozinhas e gostam que os outros se apercebam disso; precisam de conhecer a sensação de ter feito algo bem feito; precisam de desenvolver continuamente as suas capacidades. A criança cega precisa de tudo isto tanto como as outras.

O início.

Durante os primeiros meses tudo o que a criança precisa é de comida, sono e mimo. Pegar nela, apertá-la ao peito e passear com ela pela casa contribuem para que se sinta amada e segura. A criança nasce desejosa de conhecer as coisas do mundo exterior e de percorrer todos os lugares. Mas se não vê, precisa de ser estimulada a pegar nos objetos e a mexer-se por meio de palavras, de sons e de uma grande variedade de objetos para manipular. Assim essa curiosidade inata levará ao seu crescimento e desenvolvimento.

Para começar, a criança cega precisa de ser levada de um local para o outro muito mais do que qualquer outra criança. Ela gosta de ouvir as conversas das pessoas que a rodeiam e gosta, sobretudo, de que falem com ela. Deve sentar-se a criança amparada com almofadas durante algum tempo todos os dias, na mesma idade em que isso se faz com as crianças que vêem.

Se a criança cega souber que existe um fio atravessado no seu berço com objetos vários pendurados ela começará a esforçar-se por alcançar e manusear esses objetos.

Alguns pais só muito tarde começam a brincar com o filho cego. Não o fazem saltar nos seus joelhos e muitas vezes nem sequer lhe pegam. Todos os bebês gostam dessa brincadeira e de demonstrações de carinho sejam cegos ou não. Podem ser pequenos, mas não são frágeis e apreciam uma boa brincadeira com o pai ou com a mãe. Deve sempre dizer-se ao bebê quando se lhe vai pegar ao colo. Caso contrário ele poderá assustar-se se lhe pegarem, de repente, sem contar.

Ajude-o a começar.

Alguns pais deixam o seu bebê cego demasiado tempo deitado no berço - mesmo quando ele próprio já quer movimentar-se e pôr-se em pé agarrado às grades. Fazem isso com medo de que ele se magoe quando começar a andar de um lado para o outro. Mesmo quando o colocam no chão, limitam-lhe o espaço. A maior parte das crianças cegas podem perfeitamente explorar o espaço exterior ao berço. Utilizam-no para andar à sua volta e para se segurarem quando querem ficar em pé, logo após conseguirem manter-se sentadas e tocar o chão.

Pode ser necessário estimular a criança cega a dar alguns passos fora do seu ambiente natural, para sentir a diferença entre o tapete e o chão liso, para tentar encontrar os carrinhos que se puseram em determinado local para ela. Mas não deve nunca forçar-se a isso. Nesse dia ela pode não estar disposta a fazer novas experiências e pode mesmo recusar-se a fazê-las. No dia seguinte ou dois dias depois poderá ser ela própria a querer fazer esse "jogo". Deve dar-se à criança liberdade para ser ela a decidir.

A criança que vê agarra os objetos à sua volta e movimenta-se para os ir procurar. Uma criança cega não procura no desconhecido a menos que seja motivada nesse sentido. Uma voz ou um som que chame a sua atenção - um sino por exemplo - pode ser o ponto de partida para que ela se desloque em sua direção.

Alguns pais tentam atrair a criança utilizando o seu brinquedo preferido ou orientam-no nas deslocações tocando-lhe de leve. Até ao momento em que a criança começa a deslocar-se na sala ou no local onde costuma permanecer, o seu campo de exploração é extremamente limitado e os objetos que manuseia também o são. Para além disso o movimento é importante, não só para o conhecimento do mundo que a rodeia, mas também para o seu desenvolvimento muscular.

A criança cega é igual a qualquer outra intelectualmente.

No início, algumas crianças cegas podem ser mais lentas na execução de certas atividades e na aprendizagem. Esta lentidão pode preocupar os pais. Podem ser levados a pensar que o seu filho tem um atraso mental, contudo a lentidão não é fator indicativo de deficiência mental. As crianças cegas têm a mesma capacidade de aprendizagem que as outras crianças. A maior parte são intelectualmente médias, algumas ligeiramente abaixo da média e algumas são mesmo super dotadas, como de resto acontece com as crianças em geral.

Ainda não se conseguiu um teste suficientemente válido para avaliar a capacidade intelectual da criança cega, contudo os psicólogos, os assistentes sociais e outros técnicos que trabalham com crianças com deficiência visual, são unânimes em afirmar que existe uma ligação estreita entre o nível de desenvolvimento e aprendizagem que a criança consegue atingir e as oportunidades e a segurança que lhe foram dadas.

Os pais de uma criança cega podem esperar que ela participe em certas tarefas, tal como acontece com as outras crianças. Não é necessário esperar "que ela seja mais velha", pois, para algumas, ela já tem a idade suficiente e apenas necessita de ter oportunidade. Se a criança cega tiver as mesmas oportunidades que uma criança que vê, tornar-se-á do mesmo modo uma pessoa válida de pleno direito.

Se os pais chegam à conclusão de que determinada tarefa é demasiado difícil para o seu filho, não o devem forçar para que consiga realizá-la inteiramente, mas devem encorajá-lo, elogiá-lo pelo esforço despendido e tentar de novo em outro momento.

Se a criança tem ainda resíduos visuais, ainda que seja apenas percepção luminosa, os pais devem estimulá-la a utilizar esses resíduos o mais possível. Alguns pais preocupam-se quando o seu filho ganha o hábito de esfregar ou tocar nos olhos, abanar as mãos em frente a eles, baixar a cabeça ou virá-la de um lado para o outro. As crianças que vêem por vezes também fazem isto, mas perdem esse hábito muito rapidamente, porque têm muitas outras coisas para verem e ocuparem a sua atenção. Quanto menos importância os pais derem a estes maneirismos, melhor. Se a criança cega estiver interessada por outras coisas, deixará aos poucos de fazer isso. É necessário criar condições e esses maneirismos desaparecerão com a idade.

A criança cega precisa de mais tempo.

Não há grande diferença entre o modo de tratar um filho cego e outro que não o seja, apenas é necessário mais imaginação, mais paciência e geralmente mais disponibilidade, contudo não se trata de uma forma diferente de atuação. Não existe uma fórmula mágica que resulte sempre, tal como não há para as outras crianças. O método utilizado por uns pais pode não resultar com outros. Cada criança é um indivíduo. De criança para criança, os interesses são diferentes, as condições em casa também são, e daí que o método a utilizar tenha que ser igualmente diverso.

Da mesma forma, não existe um método único para todos os pais, porque os pais também são diferentes, por isso não há informações ou sugestões que possam considerar taxativas. Ajudar qualquer criança a crescer é uma tarefa difícil. Por vezes pode até ser bastante ingrato e frustrante. Quando a criança é cega essa tarefa é ainda mais árdua, tanto para o pai como para a mãe.

A criança cega utiliza os outros sentidos.

A aprendizagem e o comportamento da criança cega estão dependentes da audição, do tacto, do gosto e do olfato. Desde muito cedo ela aprende a utilizar estes sentidos com maior grau de eficiência do que qualquer outra criança.

A criança que vê, usa simultaneamente os olhos, os ouvidos e as mãos. Escuta a mãe dizer-lhe o que vai fazer e vê-a guardar um brinquedo numa caixa. Ela vê o que a mãe faz, ouve a explicação e em seguida imita.

No caso da criança cega os ouvidos e as mãos têm que trabalhar em conjunto. Tem que ouvir e apalpar o que vai fazer. Muitas vezes os pais têm que a ajudar, motivando-a. Isto leva um certo tempo, e sobretudo exige dos pais maior paciência e força de vontade. Seria muito mais rápido e muito mais fácil, se os pais fizessem tudo em vez do filho, mas nesse caso ele nunca aprenderia a fazer nada.

Comparti-lhe das suas alegrias.

Dê ao seu filho oportunidade para fazer coisas e tempo suficiente para isso. Estimule-o a dedicar-se a novas atividades. Quando ele aprende qualquer coisa, uma palavra nova por exemplo, a tirar uma meia ou a ajudar a mãe a pôr a mesa, compartilhe da sua alegria. Isso dar-lhe-á vontade de continuar a fazer novas experiências. Ele pode aprender quase tudo o que a criança que vê aprende. Pode aprender a fazer, com segurança, coisas que de início se pensariam impossíveis, como, por exemplo, correr, andar de patins ou de triciclo. Dará com certeza muitos trambolhões, mas acabará por conseguir, se não se ligar demasiada importância a isso. Todas as crianças dão trambolhões, umas mais do que outras.

Alguns pais de crianças cegas pensam que cada vez que o seu filho cai é apenas porque não vê. Mas a maior parte das vezes isso acontece porque ele está a tentar manter-se em pé sozinho, a andar ou a mover-se de um lado para o outro. Tente dar-lhe muitas oportunidades de fazer coisas por si próprio. Deixe-o adquirir informação táctil através das suas próprias investigações. Dê-lhe sempre algo que lhe ocupe o cérebro e as mãos. Como todos os bebês, o seu gostará de amarrotar e rasgar papel, de brincar com blocos de madeira, com tampas de panelas ou de tocar tambor com uma colher de pau. As crianças aprendem muito com os seus brinquedos e objetos que manipulam. Hoje em dia muitos dos brinquedos que se vendem são feitos especialmente com essa finalidade: pequenos conjuntos de ferramentas, bonecas com roupas, serviços de chá, carrinhos, ônibus, avi&oti de;es...

Muitas vezes a criança que vê compreende imediatamente a utilização do brinquedo por já ter visto o mesmo objeto em tamanho natural a ser usado pelas pessoas crescidas. A criança cega pode já ter ouvido o barulho de um martelo ou de um serrote, já ter andado de ônibus, ouvido um avião, mas não tem uma idéia exata de como esses objetos são na realidade. Enquanto ela examina o brinquedo com as suas mãozinhas, explique-lhe bem para que serve, e como é. Mas não se admire se ela preferir usar o brinquedo de forma diferente daquela para a qual foi concebida. As crianças que vêem também fazem isso. Em vez de andar com o carrinho para traz e para diante, ela pode preferir virá-lo e fazer rolar as pequenas rodas com a mão. A criança não é obrigada a seguir as regras de utilização dos brinquedos.

Quando der de comer ou vestir o seu filho, dê-lhe qualquer coisa para estar entretido e fale com ele sobre isso. Fale com ele desta maneira: "Agora vamos vestir o casaco. Estende o braço.". Antes de lhe pegar ao colo, diga-lhe: "agora, upa!", para o preparar. Desta maneira ele aprende o significado de algumas palavras e relaciona-as com o que se está a fazer. Quando lhe disser "Aqui tens a tua torrada", ele estenderá o braço para pegar. Use exatamente as mesmas palavras que as pessoas que vêem usam. "Maria, olha que lindo vestido tem esta boneca!", "João, vamos ao jardim ver as flores.". Mas, quando disser estas coisas, deixe a Maria ver o vestido tocando-lhe com as mãos, ou deixe o João ver as flores, pegando-lhe e cheirando-as. Pelo tacto é perfeitamente possível distinguir o cetim da lã, da mesma maneira que pelo olfato podemos sentir a diferença entre uma rosa e um cravo, com tanta certeza como utilizando os olhos.

Permita-lhe fazer muitas experiências.

Tudo o que o seu filho faz, todos os lugares onde vai, tudo o que manipula e fica conhecendo - por outras palavras, todas as suas experiências - ajudam-no no seu desenvolvimento cognitivo. Leve-o consigo à mercearia, ao armazém, ao jardim, à praia, ao rio, ao jardim zoológico, ao museu, à igreja, ao ao supermercado, à casa da vizinha, à biblioteca, ao restaurante, ao posto de gasolina, ao emprego do pai... Isto é, leve-o consigo para toda a parte. Tente sair com ele todos os dias. Vá a pé em vez de ir de carro ou de ônibus, e, quando regressar a casa, fale com ele sobre o que aconteceu. Vá-lhe explicando o que está mostrando e, sempre que possível, deixe-o tocar e apalpar as coisas para as sentir bem. Ele tem tanto interesse como os outros. A sua curiosidade aumentará se for estimulada.

Informe-se a respeito das escolas inclusivas.

Inscreva o seu filho cego num jardim de infância. Se a criança estiver preparada para isso, necessita dessa experiência mais ainda do que as crianças que vêem. Isto é verdade, porque muitas crianças cegas não tiveram as oportunidades suficientes e necessitam, por isso, de tudo o que lhes possa ser dado que facilite o seu desenvolvimento global.

Informe-se sobre as várias possibilidades que a comunidade lhe pode oferecer relativamente à a futura educação escolar de seu filho. Procure aquilo que houver de melhor para as crianças que vêem e não se satisfaça com algo que não ofereça as condições necessárias. É preciso um certo trabalho de planejamento com as entidades escolares locais antes que o seu filho entre na escola. Informe-se dos apoios locais em matéria de Ensino inclusivo e especial.

Os amigos são importantes.

A criança cega deve começar cedo a brincar com crianças normo-visuais. As crianças aprendem muito umas com as outras, e desde muito cedo as crianças compreendem o que é que os seus companheiros de brincadeira esperam deles a nível de comportamento. É a fase das trocas, há regras que têm de ser seguidas e os brinquedos têm que ser partilhados. Tudo isso contribui para o seu desenvolvimento.

Normalmente as crianças que vêem encaram a cegueira duma forma muito mais natural do que a maior parte dos adultos. Quando os amigos do seu filho lhe fizerem perguntas sobre a cegueira, responda-lhe duma forma simples e franca, porque eles estão realmente interessados em saber. Mas essa curiosidade é a mesma que revelam quando perguntam porque é que uma pessoa é ruiva ou porque é que algumas pessoas usam roupas diferentes das deles.

No inicio pode ser necessário um certo esforço para que as crianças comecem a brincar juntas. Mas vale a pena, pois assim em breve o seu filho começará a enfrentar situações reais. Todas as ocasiões em que ele possa encontrar e brincar com outras crianças, representam novas experiências e benefícios para o seu filho.

Superproteção.

Em famílias em que há mais crianças, os pais podem ter a tendência para superproteger ou beneficiar a criança com deficiência. Deixe-a colaborar em todas as tarefas em que isso seja possível, distribua-lhe trabalhos fixos tal como faz com os seus irmãos ou irmãs. Ele gostará de ser tratado como as outras crianças, e ficará triste se ficar de fora em qualquer situação. A criança cega sentir-se-á muito mais feliz se sentir que faz algo de útil para a família em vez de estar sempre na situação de receber. Quando ela e a família colaboram, isso contribui para que a criança se sinta útil e importante.

Quem sabe sobre a cegueira?

O sentimento de infelicidade que ligamos à cegueira não é efetivamente provocada por ela, mas sim pela forma como a família, a comunidade e as pessoas em geral atuam para com um cego.

Poucos pais conseguem manter-se calmos quando, na rua, uma pessoa totalmente estranha os aborda e manifesta pena relativamente à cegueira do seu filho. Essa pessoa poderá mesmo querer dar à criança dinheiro ou guloseimas. Este tipo de atitude das pessoas que vêem em relação aos cegos é devido, pura e simplesmente, à ignorância. As pessoas, em geral, sabem muito pouco sobre a cegueira, e muitas vezes o que julgam saber não corresponde à realidade. Uma mãe dizia: "Foi necessário muito tempo até eu conseguir controlar-me e não ficar irritada. Mas agora já consigo com toda a sinceridade virar-me para o meu filho e dizer-lhe: Eles não querem te magoar. Só fazem estas coisas porque não sabem."

Procure obter ajuda.

Logo que saiba que o seu filho é cego, comece imediatamente a tentar procurar todo o auxílio possível para que ele cresça e se desenvolva duma forma, tão semelhante quanto possível, à de qualquer outra criança. Dirija-se aos Serviços sociais e de educação da sua região, onde consiga obter todas as informações possíveis, especialmente a respeito de estimulação precoce.

Lembre-se de que a primeira e última lição de que os pais de uma criança cega necessitam é:

  • Acredite no seu filho e convença-se de que ele pode tersucesso na vida.
  • Dê-lhe amor, afeição e promova a sua saúde.
  • Dê-lhe possibilidades para aprender e para ter todas as experiências que contribuem para o seu desenvolvimento global.

Se fizer isto, o seu filho estará no caminho da autonomia, independência e das tomadas de decisões necessárias para viver bem e de uma vida tão interessante, feliz e útil como a de qualquer outra pessoa.


* Traduzido de: "The preschool child who is blind".
U.S. Department of Health, Education and Welfare..
Tradução: DGEBS - Divisão do Ensino Especial - PT.