Laços, Amarras e Nós no Processo da Inclusão.
A relação de Cristiana com o Centro de Ensino*** começou com uma sugestão de que ela participasse da seleção para o cargo de professora de Inglês. A pessoa que sugeriu o seu nome, era membro da equipe de coordenação havia pouco tempo, e sabia da dificuldade que as coordenadoras pedagógicas estavam encontrando para selecionar um bom professor para a disciplina: os que apresentavam domínio do idioma, não iam bem na aula teste; já os mais experientes como professores, demonstravam saber menos da língua inglesa do que era considerado necessário.
Cristiana parecia ideal para as necessidades do Centro de Ensino: pessoa dinâmica, formada havia alguns anos, com significativa experiência no Brasil e no exterior. Apesar de parecer que a escolha de Cristiana como professora seria fácil, havia algo em sua condição que poderia impedir a sua contratação.
Estávamos ao final de uma reunião com a coordenação quando aconteceu a sua indicação. A pessoa que a fez parecia meio sem jeito, e imaginei que se tratasse daquele constrangimento natural de quando vamos indicar um amigo para ocupar alguma posição, e não queremos que imaginem que vamos ter algum lucro pessoal com tal atitude. Ela começou a descrever as qualidades de sua conhecida e percebi o rosto das coordenadoras enchendo-se de luz. Parecia que a busca chegaria ao fim. No entanto, após titubear um pouco, acrescentou: "só que tem um detalhe, ela é cega".
Parecia que um balde de água repleto de pedrinhas de gelo havia sido lançado sobre as cabeças das coordenadoras. Uma delas ficou mais séria e afirmou que Dora, a diretora geral, não aceitaria. A outra coordenadora trouxe alguma esperança, pois pareceu mais disponível para conversarmos a respeito, dizendo que não via problemas em tentarmos. Eu me apressei em perguntar: "por que não?".
Durante esta conversa, surgiram muitas indagações: "Como iriam reagir os pais dos alunos?", "Será que os alunos a respeitariam?", "Como ela faria para corrigir os trabalhos e provas?", "Iria poder utilizar o material já adotado? Como?", "Será que não estaríamos procurando encrenca?".
O mais curioso, é que nem havíamos conhecido Cristiana ainda e estávamos discutindo se daríamos a ela a chance de participar da seleção. O meu humor oscilou da irritação inicial para um desapontamento crescente, e disse a elas que se negássemos à Cristiana a oportunidade de participar da seleção, estaríamos sendo incoerentes com a proposta da escola e ao que acreditávamos para os alunos. Ou seja, se defendíamos a inclusão de alunos com deficiências, por que não poderíamos incluir um profissional com deficiência? Não imaginávamos que os alunos desta escola chegariam a serem profissionais? Ou, pior, considerávamos que isso não seria problema nosso?
O impasse continuou com a coordenação, mas a questão foi levada para ser discutida com Dora, a Diretora Geral, e a diretora pedagógica da unidade, Rosa. Eu não estava presente na ocasião, mas soube, posteriormente, das reações. Rosa, que costuma ser bastante ponderada e cuidadosa ao emitir suas opiniões, pensou um pouco e perguntou como Cristiana faria para subir as escadas, pois não havia rampas. Responderam a ela que Cristiana era cega e que poderia ser guiada por alguém, mas também poderia utilizar o corrimão e não precisaria de rampas, pois não era deficiente física. Rosa, imediatamente, deu-se conta da generalização que havia feito, imaginando-a completamente limitada, e ficou mais relaxada, apesar de não ter parecido totalmente convencida de que seria uma boa alternativa para a escola. As dificuldades com professores de Inglês não haviam sido poucas e, nos últimos anos, muitas trocas tinham sido necessárias, o que não era bom para os alunos e, de uma certa forma, fragilizava a escola perante os pais. Não parecia ser o momento de errar.
Dora, no entanto, que havia sido apontada como supostamente contrária à idéia, teve uma reação surpreendente: não foi imediatamente favorável, mas disse que não estaríamos sendo verdadeiros com nossos alunos com necessidades educacionais especiais se recusássemos um professor com deficiência antes de conhecê-lo. No entanto, ressaltou que a escolha somente seria feita se ela demonstrasse capacidade para assumir o trabalho junto aos alunos, sem a necessidade de um professor auxiliar em sala.
Finalmente, após alguns dias de conversas e considerações sobre o assunto, Cristiana foi aceita para participar da seleção. Como acontecia com os demais, enviou o currículo, participou de uma entrevista inicial, na qual contou um pouco da sua trajetória profissional e apresentou uma aula-teste. Eu estava junto com a coordenadora e a diretora pedagógica na hora da entrevista e fui encarregada de verificar quais poderiam ser suas condições e limitações em sala de aula. Fizemos inúmeras perguntas e fomos descobrindo um novo universo, até então desconhecido para todas nós.
Abro um parêntese aqui, sobre a minha relação com a cegueira, antes de conhecer Cristiana. Eu já havia estudado muito sobre o assunto, mas o que conhecia era proveniente dos livros, pois nunca havia convivido com alguém cego. Até então, havia tido contato mais freqüente somente com algumas pessoas que apresentavam limitações visuais significativas, mas todas enxergavam com recursos ópticos ou com a aproximação ao objeto, mas não havia convivido com pessoas que necessitassem de Braille para ler e, por este motivo, não conhecia algumas especificidades desta condição que se evidenciam no convívio cotidiano. Fecho o parêntese.
Na entrevista com Cristiana, descobri que era possível ao professor cego utilizar qualquer material didático, desde que pudesse digitalizar o texto pelo scanner do computador e o imprimir em Braille. Para utilizar a lousa, dependeria de uma outra pessoa (que poderia ser um aluno) para fazer o registro para ela, mas era possível, como substituição, preparar as aulas em transparências ou entregar cópias em tinta aos alunos, quando necessário. Quanto ao deslocamento pela escola, poderia segurar no braço de alguém e pelo movimento da pessoa - que não precisaria andar mais devagar - perceberia a presença de uma escada ou degrau. Também, que palavras como "ver" e "bonito", não estavam necessariamente excluídas do vocabulário de um cego. Descobri, por exemplo, que ela dizia: "deixa eu ver", quando queria tocar algo, que ela poderia achar bonito ou não.
Fomos percebendo, todas as presentes, que ela parecia a melhor candidata até o momento: segura quanto ao uso do idioma e com experiência didática. Também, demonstrava uma enorme vontade de assumir aquele que para ela se constituía em um desafio, pois nunca havia trabalhado no contexto de escola de ensino fundamental e médio. Trabalhava com grupos, mas como professora particular e também no ensino de Inglês para cegos.
Apesar de estar evidenciada a sua competência e interesse, não pôde ser imediatamente contratada. Se ela não fosse cega, certamente, estaria contratada no dia seguinte, mas houve a necessidade de tentar encontrar outra pessoa. A resistência não era explícita e diziam que precisaríamos pensar melhor. Eu fiquei muito dividida, não queria insistir em sua contratação, pois imaginava que se esta fosse imposta, nunca saberíamos ao certo se ela havia sido contratada por ser cega ou apesar de ser cega, ou seja, para mostrar ao mundo que a escola era inclusiva ou porque, de fato, acreditava em sua capacidade para ser uma boa professora, reconhecendo e aceitando as limitações que a sua condição impunha. Chegaram a colocar anúncio no jornal e entrevistaram mais alguns candidatos, mas ela continuava sendo a melhor.
Finalmente, duas semanas após o primeiro contato, os envolvidos na contratação - diretora geral, diretora pedagógica, coordenadora e eu - chegaram a um acordo e ela pôde ser contratada. No entanto, não assumiria todos os grupos disponíveis e pensou-se, na ocasião, que os alunos do Ensino Médio conseguiriam se relacionar melhor com a sua condição, por serem teoricamente menos dependentes e mais maduros do que os demais. Teoricamente.
No primeiro dia de aula, a exemplo do que acontece com os professores novos, Cristiana foi apresentada aos alunos pela coordenação e contou de sua condição e dos tipos de auxílio dos quais necessitaria. Os alunos não fizeram perguntas e demonstraram uma atenção atípica, considerando as aulas dos outros professores. Um dos grupos, do primeiro ano do ensino médio, que estava naquele dia bastante agitado nas demais aulas, ficou excessivamente quieto e passivo. Quem passava pelo corredor não o reconhecia. Ela levou um gravador, para gravar a voz dos alunos e poder reconhecê-los mais rapidamente. Ao final da aula, uma aluna veio conversar com a coordenadora, dizendo que não sabia como eles fariam para se comunicar com a professora. Disse que ela não seria capaz de entendê-los por ser cega. A coordenadora conversou com a aluna e explicou que caso houvesse alguma dificuldade de comunicação, era importante esclarecer com a professora, perguntando ou falando novamente, pois ela não apresentava limitações auditivas ou de compreensão e as suas limitações de visão não a impediam de se comunicar com eles.
Nas duas semanas seguintes, quando me encontrava com Cristiana pelos corredores estava sempre sorridente e dizia estar gostando muito da experiência. Segundo relatos da coordenação, mesmo os grupos mais difíceis estavam indo bem em sua aula.
A partir da terceira semana, no entanto, Cristiana veio me procurar dizendo que os grupos andavam muito agitados naquela última semana, e que uma aluna havia conversado com ela e dito que não estava gostando do que acontecia em sua aula. Contou que alguns alunos ficavam acendendo o isqueiro ou fazendo flexão na sua frente, para ridicularizá-la, enquanto outros faziam barulho para ela não perceber. Também, usavam boné (que não é permitido pela direção) e faziam brincadeiras maldosas, como, por exemplo, fazer uma pergunta e correr para o outro lado da sala, para todos a verem respondendo virada para a posição errada. Contou-me que havia pensado em fazer uma dinâmica com eles, vendando os seus olhos e fazendo com que a acompanhassem pela escola e queria saber a minha opinião. Disse que a sua intenção era tentar fazer com que se colocassem em seu lugar, pois, assim, talvez passassem a respeitá-la. Fiquei em dúvida sobre a proposta, pois é muito diferente ter os olhos vendados e ser cego e talvez esta atividade tivesse um efeito contrário ao imaginado, pois poderia levá-los a pensar que sabiam o que era vivenciado por ela.
No mesmo dia, a coordenadora veio falar comigo e disse estar preocupada com as aulas de Cristiana, pois alguns alunos estavam se queixando de que eram pouco interessantes e dinâmicas. Ela contou que a qualidade havia caído muito, pelo que podia perceber e que já estava sabendo o que os alunos vinham fazendo nas suas aulas. Trouxe novas informações sobre a postura dos alunos: muitos saíam da sala sem ela perceber; outros, diziam ter trazido o livro e fingiam estar estudando, quando estavam fazendo outra coisa; em ambos os casos, sabiam que ela não veria. Havia chegado à conclusão de que eles não tinham maturidade para ter uma professora que não pudesse vigiá-los o tempo todo e imaginou que talvez tivesse sido mais fácil com os alunos mais novos. Pensou em duas alternativas: trocar com a outra professora, deixando-a com os alunos menores ou destacar alguém para assistir as suas aulas, sendo "seus olhos".
Uma terceira alternativa não havia sido cogitada, que seria conversar com Cristiana a respeito e pensar em soluções. Também, ao contrário do que a coordenadora fazia com os demais professores, não havia sido conversado com a professora sobre a aparente queda na qualidade de suas aulas e a queixa recebida de alguns alunos de que suas aulas não eram interessantes. Quando mencionei estes aspectos, a coordenadora se deu conta de que estava percebendo a professora como alguém muito frágil e incapaz de lidar com as adversidades que todo professor enfrenta, e também de receber críticas. Dessa forma, não dava a ela a chance de rever suas aulas e crescer frente às dificuldades encontradas. Combinou comigo que falaria com Cristiana o mais brevemente possível e o fez, de forma franca, o que possibilitou a elas um outro nível de entendimento.
Resolveram conversar com os alunos sobre as posturas que estavam tendo e somente com um dos grupos não perceberam resultado satisfatório. Neste, com o qual outros professores também vinham enfrentando dificuldades, os alunos não reconheceram o que faziam com Cristiana ou o impacto de algumas ações individuais no grupo. Pareciam totalmente desinteressados não somente em sua aula, mas nesta continuavam criando situações nas quais a professora era satirizada.
Sentamos juntas - eu, a professora e a coordenadora - para pensarmos em uma estratégia de intervenção com o grupo. Na conversa, Cristiana contou que percebeu uma grande resistência dos alunos em relação ao aprendizado da língua inglesa, e também uma grande defasagem. No entanto, ela disse ter percebido uma certa arrogância dos alunos, como se não quisessem assumir que não sabiam. Eles precisariam respeitar as limitações da professora, mas não eram capazes de reconhecer as próprias. Já havíamos pensado que teríamos que entrar juntas na sala para conversar com eles, pois as conversas com a professora e com a coordenadora, separadamente, não haviam funcionado.
Pensei em uma forma de abordá-los, que poderia evidenciar suas limitações e servir de gancho para falarmos da relação com a professora. Eles não sabiam que eu falava Inglês, pois me conheciam como psicóloga e eu já havia conversado com alguns deles individualmente, e em outros grupos, mas sempre em Português. Combinamos que entraríamos as três na sala e que já chegaríamos conversando com eles em Inglês. A coordenadora, que não é tão fluente nesta língua, falaria menos e escutaria mais.
No início, pareceu engraçado e começaram a rir e a fazer piadas, mas conversávamos normalmente com eles, inclusive fazendo perguntas, das quais conseguiam compreender somente algumas partes. Em pouco tempo, o clima inicial foi mudando e alguns alunos começaram a insistir para que falássemos com eles em Português. Foi o gancho de que precisávamos e decidimos atender ao pedido para podermos abordar a questão das limitações e do que fazíamos com elas.
Perguntamos como haviam se sentido e contaram da angústia que tinha sido aquele breve momento (por volta de cinco minutos). A partir daí, comparamos o não compreender com o não ver e a professora pôde contar para eles sobre como se sentia quando eles aproveitavam as suas limitações visuais para excluí-la do grupo, promovendo uma agitação sonora que não permitia a ela discriminar o que estava sendo dito ou feito e por quem. Também, pôde ser explorado com eles o fato de se sentirem limitados por não saberem Inglês e atacarem a professora, como se estivessem atacando suas próprias limitações. Com isso, estavam se impedindo de aprender. Ao contrário da limitação visual de Cristiana, aquela apresentada por eles poderia ser revertida.
Durante a conversa, reconheceram que alguns alunos haviam desenvolvido estratégias para transgredir regras ou ridicularizar a professora e que eram acobertados e apoiados pelos demais, percebendo que estavam implicados como grupo nos acontecimentos. Pareceram muito mais maduros do que demonstravam nas aulas de Cristiana e prometeram mudar de postura.
Depois desta conversa, a relação com a professora melhorou, e outros professores comentaram que tinha havido uma mudança também em suas aulas. É claro que novos conflitos surgiram, mas não ficaram mais depositados em Cristiana e puderam ser administrados com os alunos.
A professora continua na escola e temos aprendido muito com ela. Por exemplo, ela registra em sua agenda os compromissos. A diferença é que o faz em Braile, utilizando uma espécie de régua com furos que servem de referência e um instrumento como uma punção, para marcar a folha pelo avesso. É capaz de se deslocar pela escola com total independência, com o uso da bengala. Em determinados momentos, no entanto, conta com uma rede de apoio: tem alguém que a leva de carro, uma pessoa contratada temporariamente para ler os trabalhos dos alunos, descrever fotos e corrigir a ortografia e os erros de digitação cometidos pelo scanner em sua casa. Além disso, algum professor da escola eventualmente fornece informações sobre as letras dos alunos nas atividades e trabalhos.
Principalmente no início, todos nós tínhamos alguma dificuldade em lidar com a sua condição. Em reuniões de professores, quando passava a lista de presença, não perguntávamos a ela se poderia assinar, simplesmente pulávamos a sua vez. Quando havia entrega de textos aos professores, ela não os recebia. Porém, descobrimos que ela pode assinar uma lista de presença ou qualquer outro documento, desde que possa receber a indicação de onde deve iniciar a assinatura. Quanto aos textos, deve recebê-los, pois pode digitalizá-los e depois imprimir em Braile. Eu, particularmente, não sabia como proceder quando percebia que ela estava sendo explicitamente excluída de alguma situação. Houve vezes em que imaginava que as pessoas faziam de propósito, em outras, parecia pura distração. Por exemplo, um dia eu estava com um colar grande, em formato de flor. Quando passei por um grupo de professores que conversavam, cumprimentei-os e um deles falou do meu colar, dizendo: "olha, que bonito!", apontando para ele. Cristiana estava presente, com outros dois professores. Os demais, disseram, que era muito bonito e ficaram fazendo comentários, mas em nenhum momento disseram que estavam elogiando o colar e percebi o ar de interrogação em Cristiana, e expliquei que estavam comentando sobre o meu colar e o descrevi. Também, em uma reunião de professores, a orientadora apresentou algumas informações por escrito e pediu a opinião dos presentes, sem lê-las em voz alta. Ainda nesta época, sentia a obrigação de "traduzir" para ela o que acontecia e ficava um pouco incomodada porque as pessoas não se preocupavam com isso. Depois, pensei que ela poderia ter perguntado do que se tratava e pedido para "ver" (tocando o objeto), ou para que fosse explicado, como aconteceu muitas vezes depois. Com o tempo, fui ficando menos preocupada em cuidar de sua inclusão, por perceber que ela era capaz disso por sua própria conta.
Recentemente, conversei com ela a respeito destas questões e sobre a sua entrada no Centro de Ensino. Ela me contou que as experiências positivas com os alunos do ensino médio têm sido significativas. Alguns deles a ajudam em tarefas burocráticas, como preencher a lista de chamada e digitar informações que são enviadas a ela por e-mail. Outra aluna a comoveu quando se dispôs a preencher os diários para ela. Alguns se oferecem para escrever na lousa e outros a têm auxiliado quando um colega tenta iludi-la.
Quanto à sua contratação, contou que na ocasião estava tão contaminada pela idéia de que a sua necessidade especial tornava-se um empecilho à sua aceitação profissional, que perguntou à pessoa que a havia indicado se a sua limitação visual havia sido mencionada, pois já havia esbarrado inúmeras vezes no preconceito, tendo tentado combatê-lo, em vão. No Centro de Ensino, quando percebeu que os questionamentos partiram dos profissionais da escola, vislumbrou que havia ali um interesse real em conhecê-la e em lidar com a situação. Disse acreditar que, apesar de sua condição ter mobilizado questões e dúvidas, enquanto houver discussão e aposta na possibilidade, existirá luz no fim do túnel.
(*) EMÍLIO, S. A. (2004). O Cotidiano Escolar pelo Avesso: sobre laços, amarras e nós no processo de inclusão. Tese de doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
(**) Solange Aparecida Emílio:
Psicóloga, grupoterapeuta e supervisora clínica.
Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Mackenzie.
Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP.
Coordenadora do Departamento de Psicologia do Centro de Ensino São José.
Professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Membro e docente do NESME (Núcleo de Estudos em Saúde Mental e Psicanálise das Configurações Vinculares) e da SPAGESP (Sociedade de Psicoterapias Grupais do Estado de São Paulo).
E-mail: [ solange.emilio@terra.com.br ]
(***) Centro de Ensino São José - São Paulo, SP.